Esses dias no trabalho discutíamos, claro que só mulheres pq creio mesmo que homem nem pensa no assunto, as diferenças e dificuldades dos anos de casamento.
Uma dizia que o primeiro foi o mais difícil, enquanto eu achava que era o segundo e por fim a terceira mulher não achava muita coisa ainda, pois está prestes a completar um ano de união.
Na verdade a dificuldade da convivência é como a dor, cada um tem a sua e não tem como estabelecer uma regra. É fato que ninguém escapa das neuras, nóias, vontade de jogar tudo para o alto ou do desespero, mas depois de tudo isso sempre vem o caldo bom.
Eu mesma lembrei que no primeiro ano me esforçava para fazer alguma "jantinha", mesmo detestando cozinhar e cozinhando mal, com isso fazia só as minhas especialidades: risoto e sopa!
Até que me dei conta que não era por ai e tudo começou a ficar mais fácil. Na verdade o primeiro ano, creio, é aquele tempo em que ambos se esforçam para agradar o outros, como se fosse preciso tanto esforço, e ai acabamos saindo do nosso prumo para se transformar em outra pessoa a fim de agradar outra, e ai td fica ruim, pois nos zangamos com nós mesmo, mas como ninguém se culpa, a culpa fica sendo sempre do outro.
Affff, que complicação! Qdo então percebemos que estamos casados e nos amamos justamente pelas nossas diferenças, deixamos de lado aquela coisa de querer agradar e ai sim começa de fato o relacionamento. Sendo assim, o segundo ano "o da libertação em prol de nós mesmos" acaba se transformando no primeiro ano. Deu para entender? e ai o bicho pega!
Enfim, é no terceiro ano que a coisa engrena, no quarto ambos já se conhecem suficientes para saber até onde pode ir e o que deve-se evitar para a vida seguir tranquila, no quinto a coisa amadurece e agora espero o sexto para ver onde é que a coisa vai dar!
casem, amem, sejam felizes com vcs para depois ser com os outros!
Nenhum comentário:
Postar um comentário