Quem não gosta de falar, analisar, sentir e discutir sobre relacionamento, seja ele de amor, de casal, de triângulos, de sexos opostos, semelhante ou iguais, de amantes, de famíla, de trabalho, de comunidade, enfim, seja ele do que for, levante a mão. Todo mundo adora dar palpite no relacionamento alheio, mesmo que o próprio seja um desastre, há alqueles que vão de receita pronta, e alguns chegam a chorar quando, no meio da conversa, relembra o namorico da oitava série, por último resta os que se divertem. A idéia aqui é fazer e falar de tudo isso, sem pudor ou enganação.
Enjoy it!!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sai por Ai....


Estou de f'erias, por esta razao o blog esta temporariamente sem manutencao
Porem, aguardem, pois ate a semana que vem trarei novidades:
* Viagem ao RJ
* Texto Item de Serie (casa dos sogros)
* Momentos Culinarios
e muito +
* desculpe a falta de acento, mas o teclado nao esta configurado para o portuga...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Pedidos de Namoro, Noivado, Casamento...


É namoro ou amizade? Rolo, cacho, ensaio de amor, romance ou pura clandestinidade? “Qual é a sua, meu rapaz?!”, indaga a nobre gazela. E o homem do tempo nem chove nem molha. Só no mormaço, só na leseira das nuvens esparsas. No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro do filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos de hoje em dia, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero...

Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde:“Você me aceita em namoro?” Talvez nem exista mais.
O amor e as suas mudanças. A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feitas pela moça.
O capítulo bom é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de temerosos sujeitos, escancaram seus desejos e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa as cartas de intenções.

Era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?” Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa. “Quer namorar comigo?”
No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga. Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios.

Mais do que um buquê de flores, mais do que uma carta ou um e-mail de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores. “Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente. Eis a senha. Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo marketeiro. O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira. Nada mais simbólico e romântico. Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas... Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra.
Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras. Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, Murilo Mendes, poeta dos melhores.Palavras, palavras, palavras...Silêncio, silêncio, silêncio...Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.
Xico Sá é autor de Divina Comédia da Fama - purgatório, paraíso e inferno de quem sonha ser uma celebridade (Editora Objetiiva)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Tem Dias Que É Melhor Não Sair Da Cama...


Para mim todo pré-férias é agitado, é ansiótico (ansioso + caótico), é intenso. Minha segunda começou até que bem, mas terminou com uma taquicardia horrorosa que atrasou meu sono em algumas horas. Depois da "fritada" na cama, adormeci, até que LITERALMENTE pulei da cama com o novo alarme do meu NOVO celular (o Cheiru´s levou nosso despertador e eu fiquei com uma preguiça AGUDA de comprar outro que NÃO faça barulho de tic-tac, então acordo com o alarme do celular).

Mal sabia que esta coisa CAFONA chamada celular me causaria tanto aborrecimento durante o dia.


Vejamos...


Vcs se lembram que já escrevi aqui sobre a GRANDE diferença entre homem e mulher? De como nós mulheres somos múltiplas enquanto que os homens são um tanto únicos demais? Pois então...faz exatamente 27 dias que o Cheiru´s mora no estado do RJ (numa vila de pescador) sem celular pessoal, só com rádio da empresa. Nossas conversas noturnas contam com a sorte de encontrarmos um orelhão que preste. Já houve orelhão ao lado da linha do trem, onde nossa sorte foi morar num país que sucateou a malha ferroviária, então só tivemos que suspender a conversa por alguns minutos; outro que por mais que gritássemos ouvíamos apenas um sussurro, enfim, teve de tudo.

A desculpa do Cheiru´s era sempre a mesma: estou sem tempo de ir até a cidade que fica a 80 km para comprar o raio do celular. Pois bem, era hora da Cheiru´s entrar em ação.


Pulei da cama às 6h, fui para o laboratório colher material para exame médico, pois a enfermeira não colheu o suficiente há duas semanas e estavam me pentelhando para voltar, voltei. De lá fui para a fisioterapia (coluna é dose), cheguei no trabalho, sai no almoço para a loja da Vivo, após descolar o melhor plano, a melhor tarifa e dois celulares de graça.

Loja do Conjunto Nacional (não pense em ir na hora do almoço, nunca....) lotada, esperei 30 minutos para chegar minha vez e o vendedor dizer que o sistema havia caído, e pior: era da Vivo de tudo quanto é lugar do Brasil.

Ok, Ok Nelson Rubens, fui para o Terminal Tietê comprar "passages" para as minhas merecidas férias litorânea e rural, voltei às 14h, nada ainda...fui almoçar...para o escritório...16hs fui novamente na Vivo...o sistema havia se reestabelecido...fiz tudo...quando fui habilitar o chip do celular com DDD 21 para o Cheirus...fui informada que teria que fazer isso no RJ, pois a Vivo aqui em SP habilita DDD 21 apenas para celular que não tem chip, tipo STARTAK...

QUE COISA LUSITANA

Decidi que não perderia o bom humor, habilitei DDD11 e coloquei na minha cabeçola que trocaria o DDD no RJ. Corri para os Correios no intuito de enviar via Sedex, até às 17hs, o novo celular para o Cheiru´s que teria que recebê-lo até quinta (por motivos que aqui não vem ao caso).

Ao chegar, às 16h40, fui informada que as caixas para Sedex estão em falta em TODOS os Correios e por isso eu teria que empacotar a caixinha do celular para que pudesse enviá-la.
SÓ PODIA SER PIADA...METERAM A MÃO
ATÉ NAS CAIXAS DOS CORREIOS

Meus amigos, sou muita coisa, mas ainda não adquire certos poderes....PARA CONSEGUIR VOLTAR PARA O ESCRITÓRIO, EMPACOTAR A PORRA DA CAIXINHA E CORRER PARA OS CORREIOS, ENFRENTAR UMA FILA, DESPACHAR A ENCOMENDA...TUDO EM 15 MINUTOS...FAÇA-ME O FAVOR
Ahaaaaaaaa, mas poderia enviar na quarta pela manhã um Sedex 10!!!!! Não!!!!!!!Não poderia, pois onde o Cheiru´s se encontra NÃO tem Sedex 10....
Numa tentativa de terminar o dia numa carga mínima de estresse me propus a fazer o Sudoku (que AMO, quem ainda não tentou...tente...e eleve o nível) do Caderno 2 (OESP) que fica EXATAMENTE na mesma página do horóscopo do Quiroga...numa batia de olhos vejo o que os astros sugerem para o MEU SER: abandone imediatamente toda e qualquer tentativa de controlar os acontecimentos, porque no momento atual uma onda cósmica varre sua vida, provendo com oportunidades misteriosas, como é próprio do Universo. Para que, então, controlar?

Me pergunto: por que é que fui sair da cama?

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Quem Tem Não Mostra, Quem É Não Fala!!!

O que fazer com as pessoas pavão? Aquelas que AMAM aparecer, acreditam que expondo a vida serão mais prestigiada, ou invejada ou até mesmo mais amada. Há pavão para todo tipo de gosto: pavão coitado, pavão mal amado, pavão que vive do passado, pavão depenado, pavão ultrapassado, pavão viciado, enfim...pavão pra dar e vender. Só não tem pavão discreto, nem dá né? tenho horror a pavão pessoas. Do tipo que conta vantagem, se perde nas próprias mentiras, é mestre da contradição, fala que é e não é, fala que faz e não faz, promete e não cumpre, pavão impostor é FODA!
Pavão bacana é o ORIGINAL aquele que chega a ser engraçado de tão ELE MESMO.
Todos estamos carecas de saber que problema de auto estima, stresse, decepção, problemas de amor, desgastes de relacionamento, enfim, TODO MUNDO tem. Então para quê, para queêeeeeeeeeee escancarar? Não que a pessoa tenha que remoer, nada disso, mas tenho dúvida sobre a veracidade dos fatos, pois acredito que Quem Tem Não Mostra e Quem É Não Fala...não publicamente...sei lá...

Recente Aquisição

Nem sempre é fácil entender e digerir Aldous Huxley, mas nem por isso temos que deixar de lado este admirável escritor. Confesso que ainda nem terminei o primeiro capítulo, ou seja, ainda é cedo, muito cedo, para arriscar qq palpite em relação a este livro. Porém, sinto-me animada e pressa a esta leitura. As minha primeiras emoções foram um misto de raiva e indignação diante da história de uma mulher submissa ao amor de um homem, perdida em suas inseguranças, diminuida a nada por ela mesma, sem perspectiva e mendinga de um amor falido. Ahhhhhhhhh como pode existir pessoas assim? Me dá muito raiva, muito desgosto, chega a me enojar...peloamordedeus!!!! Por que há seres que se humilham a este ponto? Que amam mais o outro do que a si mesmo? Que se contenta com pouco?

Sinopse Livraria Cultura:
Em 'Contraponto', Huxley, ao mesmo tempo em que faz uma sátira sobre a desumanização do século XX, busca subverter a forma tradicional do romance, escrevendo com base na analogia do contraponto musical. Com tradução de Erico Verissimo e Leonel Vallandro, 'Contraponto' combina diversas histórias simultaneamente, apresentando o relacionamento de vários casais que se amam, mas não se comunicam, solitários em suas vidas movimentadas e febris. Como afirma Sérgio Augusto de Andrade, o autor do prefácio, 'Comparáveis a trechos de certas sinfonias, as situações se repetem e se desdobram em diagramas quase simétricos... Isolados de seu tempo, as personagens descobrem-se isolados uns dos outros - e terminam, naturalmente, isolados de si mesmos'

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A Dúvida Basta!!!

A dúvida basta!Basta para que se peça uma explicação, para que se reflita sobre o destino e suas opções ou para jogar tudo para o alto e, no mínimo, ser mais feliz ou menos infeliz, como queira.Quando estamos em dúvida, estamos em conflito e consequentemente em desarmonia com nossos valores, princípios e coragem. A incerteza é um alerta de que alguma coisa não está bem e que algo tem que ser mudado, mesmo que seja apenas uma atitude.Entretanto, a decisão nunca é fácil, pois toda mudança – como já falei anteriormente em outro texto – gera insegurança e a insegurança por sua vez detona uma inércia bestial.
“Ser senhor do seu próprio estado de espírito é privilégio dos grandes animais” (Albert Camus)
Arrisco a dizer que o estado de ânimo do infeliz contumaz se deve muito as hesitações que o assola há tempos. Viver na dúvida é morrer um pouco a cada dia, pois a vida torna-se estática, sempre à espera de uma decisão.Claro que as dúvidas a que me refiro são aquelas que rondam os grandes acontecimentos e não os vacilos “caprichosos”. Algumas pessoas acreditam que antes da tomada de qualquer decisão é importante sanar qualquer incerteza com certezas advindas de uma averiguação mais ampla para que não se arrependa mais tarde.Cada um tem um método próprio de encarar as coisas, mas eu acredito que se a dúvida chegou ao ponto do insuportável, do insustentável, não há outra coisa a fazer a não ser “abrir mão” e deixar a vida tomar outro rumo, o natural, sem se preocupar com o amanhã, apenas com o agora. Afinal, ninguém toma uma decisão baseado numa dúvida de três dias. Sendo assim, a pergunta que se deve fazer é: a minha vontade será alterada mesmo se eu tiver certeza de algo? Terei coragem de mudar mesmo que saiba detalhes que até então não haviam sidos revelados? Obter a certeza de algo não tem que ser visto como um encorajamento, pois a coragem tem que estar disposta a toda hora, em qualquer situação, nos diversos momentos. Com isso, não é preciso saber para fazer.Penso eu, que as pessoas que se encontra em dúvida têm que ter em mente que é mais fácil conviver e se adaptar com uma mudança do que com a dúvida...sem dúvida!