Nem sempre é fácil entender e digerir Aldous Huxley, mas nem por isso temos que deixar de lado este admirável escritor. Confesso que ainda nem terminei o primeiro capítulo, ou seja, ainda é cedo, muito cedo, para arriscar qq palpite em relação a este livro. Porém, sinto-me animada e pressa a esta leitura. As minha primeiras emoções foram um misto de raiva e indignação diante da história de uma mulher submissa ao amor de um homem, perdida em suas inseguranças, diminuida a nada por ela mesma, sem perspectiva e mendinga de um amor falido. Ahhhhhhhhh como pode existir pessoas assim? Me dá muito raiva, muito desgosto, chega a me enojar...peloamordedeus!!!! Por que há seres que se humilham a este ponto? Que amam mais o outro do que a si mesmo? Que se contenta com pouco?
Sinopse Livraria Cultura:
Em 'Contraponto', Huxley, ao mesmo tempo em que faz uma sátira sobre a desumanização do século XX, busca subverter a forma tradicional do romance, escrevendo com base na analogia do contraponto musical. Com tradução de Erico Verissimo e Leonel Vallandro, 'Contraponto' combina diversas histórias simultaneamente, apresentando o relacionamento de vários casais que se amam, mas não se comunicam, solitários em suas vidas movimentadas e febris. Como afirma Sérgio Augusto de Andrade, o autor do prefácio, 'Comparáveis a trechos de certas sinfonias, as situações se repetem e se desdobram em diagramas quase simétricos... Isolados de seu tempo, as personagens descobrem-se isolados uns dos outros - e terminam, naturalmente, isolados de si mesmos'
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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