Chá de Sumiço...

Pessoas, gostaria de me desculpar pelo Chá de Sumiço que tomamos desde a última postagem, 10 de setembro, a exatamente 14 dias...
Muitas coisas aconteceram para que o blog ficasse à deriva, mas asseguro que em nenhum momento deixamos de nos cobrar.
O que acontece tb é que escrever, para mim redatora oficial da Vida D2, não é algo automático, não é como apertar um interruptor e pronto, surge a luz. Escrever é um processo criativo que aparece, na maioria das vezes, quando menos esperamos.

Nossa última postagem foi sobre a importância de manter a individualidade e o exemplo foi o WC. Desde então me empenho em abordar outro aspecto tão importante quanto. Eis que recolhendo todos os assuntos que ficaram para traz, deixados no meio do caminho ou até mesmo que nem sairam da fase embrionária sinto que há uma questão importantíssima numa VidaD2 que ainda não explorei: a cumplicidade!!!!

Me acompanhe e veja se a SUA VidaD2 se encaixa...

WC

O relacionamento ganha muito quando o casal deixa de lado algumas "regras" determinadas por alguém que acreditava que a união consiste em unir tudo o que for possível, sem dar brecha para o individualismo. Péralá!!! relacionar-se, sem dúvida é somar, mas isso não significa que o casal não possa escolher o que somar, o que dividir e ainda, o que subtrair, fora é claro quando resolve multiplicar.

A vida já é tão divisível. Dividimos a mesa do almoço, o trânsito, o transporte coletivo, a calçada, nos dividimos em muitos para dar conta do recado, etc. Por isso mesmo, nada melhor do que chegar em casa e ter algumas coisas SÓ para você, como por exemplo o WC.

Divida com seu amor a Vida D2, as alegrias, tristezas, vitórias, o sofá numa sessão de cinema, a pipoca, a cama, o amor, o trabalho na cozinha, e deixe o armário, computador e o WC fora disso.

Se puder separe os banheiros. Quem diz que tudo bem, pois o outro é super organizado, etc...certamente nunca experimentou a sensação de liberdade em ter um toalete para chamar de seu. Alguns casais, que mesmo tendo dois banheiros em casa preferem continuar a dividi-lo, argumentam a decisão dizendo que um é maior que o outro e por isso um deles, o menor of course, é exclusivo para aquelas horas de aperto, se é que me entende.

A favor da individualização sanitária:

Se faltar papel a culpa é sua;
Se a pia ficar suja, a culpa também é sua;
Se o lixo ficar cheio, mais uma vez é culpa sua;
Você sempre sabe onde as coisas estão;
Pode utilizar o wc sem se preocupar se alguém vai entrar logo após vc sair ou pior,
sem precisar avisar que o recinto encontra-se interditado;
A decoração, por mais brega que seja, é sua;
Nunca estará ocupado;
E o melhor, vc pode dizer: O BANHEIRO É MEUUUUUUUUUUUUU

Deu na imprensa...

Duas notícias me chamou atenção esta semana:

Enquanto Eles Enrolam...elas tomam uma atitude e decidem pela separação

Os homens empurram o casamento já morno com a bariga. Só decidem se separar no limite ou quando engatam outro relacionamento. Não se trata de uma impressão: é estatística. O último levantamento feito pelo IBGE em 2005 aponta que, das separações judiciais não-consensuais - imagina se entrasse as de todo tipo -, 72% são pedidas pelas mulheres e 23% pelos homens. Especialistas dizem que isso acontece porque o homem é mais dependente da mulher e não lida tão bem com a solidão. Qual é mesmo o sexo forte?

Lábios que Beijei

O amor pode ser à primeira vista, mas o primeiro beijo é determinante. A partir do contato entre os lábios, a maioria dos homens e mulheres decide se parte ou não para a relação sexual. É o que diz uma pesquisa publicada na revista científica Evolutionary Psychology. Depois do primeiro beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres, dos 1.041 entrevistados, disseram ter perdido o interesse por alguém.
Mulheres, aponta o levantamento, dão mais importância ao beijo. Elas avaliam o potencial reprodutivo dos homens pela aparência dos dentes e pelas evidências químicas, como hálito e gosto. Já os homens não atribuem tanta importância a lábios colados, principalmente ao longo dos anos. Com o passar do tempo, o beijo deixou de ser apenas uma ferramenta reprodutiva para virar o que é hoje: arma de sedução.

* Fonte: Revista da Semana

O que vem por ai...

• As várias faces do Toalete
• Privacidade: um item fundamental
• Ciúme: marcando território

De Volta Pra Casa...

É sempre muito bom voltar para onde saiu. Sai da casa dos meus pais há exatamente 15 anos. Na época tinha certeza que seria para sempre, por isso mesmo demorou para me acostumar. Por isso, voltar sempre é muito bom. Sentir o cheiro do jardim, ouvir as folhas das palmeiras imperiais dançarem ao vento, assistir filme até cair de sono no sofá, tomar leite quente, deparar-se com o licor de figo feito pela vó mais querida do mundo, ali...exposto na sala de jantar, enfim, voltar para casa sempre é muito bom. Rever amigos importantes, mães, avós, pais, irmãos, tios, tias, pessoas que fazem a diferença e que fazem parte de sua história, sem dúvida, no mínimo, é revigorante.

Tomar muitos e muitos cafés, comer pedaços e mais pedaços de bolos, lembrar de gestos, frases, festas, vidas que ficaram para traz ou que se foram.
Dar muitos palpites, ahhhhhhhhhhhhhhh como amo dar palpites, fazer parte dos preparativos de festas de casamentos, aquisições de propriedades, reformas arquitetônicas, como é bacana se sentir em casa.
Saudade que não tem fim!!!!

Item de Série

Há muita coisa que precisa ser bacana para que uma VidaD2 dê certo, uma delas é a boa convivência com os sogros, que ao meu ver, é um item de série.
Os pais sempre estarão presente na vida dos filhos, desta forma você acaba se casando com os pais do seu companheiro (a), não tem jeito.
Já tivemos relacionamentos em que os pais, por alguma razão, não concordavam com o namoro e isso, além de ser constrangedor, era uma pentelhação, afinal, sempre havia alguém de cara feia. Ainda bem que nos casamos com famílias que sempre estiveram de braços abertos e sempre apoiaram nosso estilo. Sendo assim, lá fui eu passar uns dias das minhas férias na casa dos meus sogros em Araraquara.

Foram 5 dias maravilhosos onde pude descansar, conversar, jogar sudoku, fazer bolo diet, coalhada e aproveitar a presença de um casal sensacional.

Sentir que é bem vinda, amada e que acima de tudo há uma amizade verdadeira entre você e seus sogros, é sem dúvida umas das coisas essenciais numa VidaD2.

Obrigada pela hospitalidade e pelo carinho. Amo vcs!!!!

Rio de Janeiro...

Foto by RS

Bem...para mim a vida é feita de observações. Amo observar, tirar minhas próprias conclusões, identificar as diferenças culturais de cada comunidade, conhecer pessoas, enfim, para mim todo o momento é meio sociológico.

Cheguei ao Rio e uma das primeiras coisas que notei e que me chamou atenção foi uma placa em frente a um espaço de evento que dizia: "Proibida entrada com arma de qualquer espécie. Detector de metais". Não pude deixar de rir da ridícula condição predatória em que o homem chegou. Well...welcome to Rio.

Deixando de lado todas estas minhas impressões e também o bairrismo que faz com que paulistas e cariocas erguam a bandeira do eu sou melhor, foi no RJ que consegui resolver meu problema com a Vivo. Tks cariocas por trabalharem com mais calma e por isso mesmo terem resultados melhores.

O fim de semana foi ótimo, apesar da canseira. Pulando algumas partes e indo ao evento principal: um encontro entre amigas de infância que nos levou até um apartamento cheio de casais...COM FILHOS.

É estranho estar num mundo que não é o seu mundo e pior: vc não faz idéia de como seja. Muitas fraldas, receitas de educar, conflitos maternos, gritaria, choradeira, etc.
O Cheirus ficou na ala predominantemente masculina - note que os homens eram meros coadjuvantes, pois eram os maridos das melhores amigas, entende? - sendo assim, o único assunto que os unia era?....Futebol!!!! Eu fiquei na ala predominantemente feminina, ao lado de mulheres que discutiam com toda a propriedade assuntos ligados a maternidade. O resultado foi um tanto desastroso: nós não dominávamos nenhum assunto. Contudo, tenho certeza que teria me dado melhor com o futebol.

Entretanto, tenho que admitir que passar umas horas ao lado destas mulheres, serviu-me para pensar muito a respeito da maternidade e perceber que não é fácil, por mais gratificante que possa ser. Do resto, a hospitalidade dos pais dos nossos queridos amigos Kito e Alê, os cuidados com os filhos deles, João e Gustavo, e as boas conversas jogadas fora, foram espetaculares. ahhhh, o peixe na brasa no Umas & Ostras também foi de lamber os dedos!!! Dica do Cheirus.