É sempre muito bom voltar para onde saiu. Sai da casa dos meus pais há exatamente 15 anos. Na época tinha certeza que seria para sempre, por isso mesmo demorou para me acostumar. Por isso, voltar sempre é muito bom. Sentir o cheiro do jardim, ouvir as folhas das palmeiras imperiais dançarem ao vento, assistir filme até cair de sono no sofá, tomar leite quente, deparar-se com o licor de figo feito pela vó mais querida do mundo, ali...exposto na sala de jantar, enfim, voltar para casa sempre é muito bom. Rever amigos importantes, mães, avós, pais, irmãos, tios, tias, pessoas que fazem a diferença e que fazem parte de sua história, sem dúvida, no mínimo, é revigorante.
Tomar muitos e muitos cafés, comer pedaços e mais pedaços de bolos, lembrar de gestos, frases, festas, vidas que ficaram para traz ou que se foram.
Dar muitos palpites, ahhhhhhhhhhhhhhh como amo dar palpites, fazer parte dos preparativos de festas de casamentos, aquisições de propriedades, reformas arquitetônicas, como é bacana se sentir em casa.
Saudade que não tem fim!!!!
Dar muitos palpites, ahhhhhhhhhhhhhhh como amo dar palpites, fazer parte dos preparativos de festas de casamentos, aquisições de propriedades, reformas arquitetônicas, como é bacana se sentir em casa.
Saudade que não tem fim!!!!
2 comentários:
Ai, ai... Saudades dos meus avós.
Pois é. Quando você vai embora, está num estado tão combativo que qualquer palavra ou gesto que indique retorno soa ameaçador. Depois, com os anos, você percebe quão idiota estava sendo. A vida não é maniqueísta. Há que se ter flexibilidade. Tenho a mesma visão que você sobre a casa querida em que nascemos. São as raízes. Se a árvore perde a raiz, perde a seiva, o tronco, as folhas. Fica seca. E infrutífera. Beijo.
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