Quem não gosta de falar, analisar, sentir e discutir sobre relacionamento, seja ele de amor, de casal, de triângulos, de sexos opostos, semelhante ou iguais, de amantes, de famíla, de trabalho, de comunidade, enfim, seja ele do que for, levante a mão. Todo mundo adora dar palpite no relacionamento alheio, mesmo que o próprio seja um desastre, há alqueles que vão de receita pronta, e alguns chegam a chorar quando, no meio da conversa, relembra o namorico da oitava série, por último resta os que se divertem. A idéia aqui é fazer e falar de tudo isso, sem pudor ou enganação.
Enjoy it!!!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Será que envelheci?


Meus caros,
Ontem senti o peso do tempo em minhas costas. Frequentemente as pessoas não me dão a idade que tenho, olha que beleza, mas só eu sei a quantidade de água que já passou debaixo da minha ponte.
Ontem, na volta do trabalho, em plena Faria Lima, ouço a seguinte conversa:

- Cara! Putz! Não vai dar para ir à sua rave.
(O cara fala alguma coisa)
- Então véio, necrosa! Necrosa!

NECROSA!!!!! PQP! Como assim?

Juro que fiz cara de horror. Imaginei uma pessoa necrosando de tanto dançar, despedaçando-se em plena madrugada. Pelo amor de Deus!
Logo em seguida pensei: - Nunca ouvi este termo, nestas condições, usada para este tipo de coisa. Gente! Tô velha!

Lembrei-me da minha primeira rave, lá pelos idos de 96, a 1ª edição Exxxxperience, a 1ª edição Skol B., no autódromo de Interlagos, festas no Manga Rosa que me levavam para cama às 14h do dia seguinte.
Enfim, arrebatou-me uma nostalgia, um cheiro de juventude que logo passou quando meu celular tocou e engatei uma longa conversa com meu amigo Mau, de Maurício, e voltei para o mundo real, ao som das buzinas e do trânsito que necrosava em plena São Paulo chuvosa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A vida é o que nós queremos que ela seja, todas as ações têm uma reação, é física, não há como escapar, a única variável é o tempo, este, realmente é dono de si.




quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Compreendiiiiiiii...

É estranho, mas as respostas aparecem quando menos se espera. Leio um livro, estou quase no fim, chamado Aprendendo a Viver - Filosofia paa os novos tempos, e depois de 170 páginas cheguei em Nietzsche. Hoje, por volta das 8h da manhã deparei-me com um trecho que fala:

"É nessa negação do real em nome de um ideal que Nietzsche chama de "niilismo". Como se, graças a essa ficção de pretensos ideais e utopias, nos situássemos fora da realidade, fora da vida, ao passo que o pensamento nietzschiano, seu ponto extremo, é que há transcedência, que todo juízo é um sintoma, uma emanação da vida que faz parte da vida e nunca se situa fora dela...
É sempre o que fazemos quando julgamos a realidade em nome do ideal, como se ele fosse transcendente, exterior a ela, enquanto tudo lhe é, do princípio ao fim e sem a menor sobra, imanente.


Reflexão total...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Alguém me explica...

Há certas coisas que não consigo entender. Por mais que tente, por mais que reflita, não consigo achar um significado claro ou consistente para algumas nuances da vida.

Relacionamentos podem nos levar do céu ao inferno, isso é fato, todos sabem. Assim como é notório que os relacionamentos que chegam às trevas dificilmente sairão de lá caso ambas ou alguma das partes não assumir o controle e romper a união. Claro que não é fácil acabar com tudo, mesmo nestas condições, mesmo sem o amor de antes, dói. Contudo, o que me intriga é como há pessoa que prefere o inferno compartilhado ao céu solitário. Como é que há pessoa que não consegue aceitar que a vida passou que o tempo correu e que nada mais é como era antigamente, plagiando a canção.
Ou ainda aquele que no céu acaba deixando que a cegueira tome conta ao ponto de não ver o que acontece com o seu amor, com a sua pessoa, com a sua vida. Este é capaz de passar a eternidade achando que navega num mar de pétalas quando na verdade sobrevive daquilo que gostaria de ter e não da realidade.
Sei lá, ou sou muito louca ou as pessoas estão cada vez mais loucas.
O que percebo é que o indivíduo está muito preocupado em achar alguém, quem quer que seja, para partilhar a vida a tempo de sua morte. Ter filhos antes de xis anos, comprar a casa até não sei quando, viajar para não sei onde. Puta que pariu, ninguém mais quer viver a vida antes só do que mal acompanhado (desculpa o clichê). Percebo que o amor próprio é menos importante do que o amor do próximo. Misericórdia! Ame-se primeiro pelo amor de Deus!

É claro que já passei por inúmeras provações, claro que já tive vontade de catar minhas coisas e sair pelo mundo, óbvio que tudo isso me deu muito medo, mas nunca ao ponto de deixar que este mesmo medo me dominasse e me paralisasse, pois antes de qualquer coisa, sou eu mesma e já provei isso a mim inúmeras vezes. Por que acredito que desta vida não levo nada a não ser eu mesma.

Pessoas, please! Amem-se e amem com tal profundidade que este amor seja capaz de atingir o outro e que assim este outro veja em você o grande valor da vida e desta maneira queira compartilhar contigo todos os sonhos que há pra viver.

sábado, 6 de outubro de 2007

Lá Vem a Cegonha....


Ontem ficamos sabendo que a D. Cegonha aterrisará novamente na família....
Ganharemos mais um(a) sobrinho(a) americo-brasileira e evidentemente todos estão em festa.
Chegou sem avisar, simplesmente veio pela benção divina do gesto mais sublime da natureza, a vida! Nosso(a) querido(a), que sua mama passe por um período maravilhoso de gestação, que a saúde seja abundante e sua vida seja iluminada.
Aguardamos ansiosos sua chegada a nossas vidas!!!
Parabéns nossos irmãos por esta criança, recebam esta dádiva de Deus, pois vcs merecem.

Com amor

Titios Cheiru's

Cumplicidade não é crime!!!!


Primeiro começarei pedindo desculpas pela grande ausência

Talvez um dia venha registrar alguma coisa desse período da minha vida, por hora, basta dizer que foi uma fase de imersão total no MEU SER. Olhar para nós mesmos sem que esta visão seja o reflexo do espelho, é, sem dúvida, doloroso. Fazia tempo em que não prestava atenção em mim. na verdade sabia exatamente o que não estava bom, mas assumirmos nossos deslizes, mancadas e defeitos nos envergonha. Quem nunca sentiu vergonha de si mesmo levante a mão. Contudo, é nestas horas que a cumplicidade é fundamental e é nela que encontramos nosso porto seguro. Ter alguém com quem contar faz com que o jogo de adivinha seja menos doloroso.



Cumplicidade, uma história à parte....



Há muitas coisas essenciais a um relacionamento, e este, pode ser de qualquer espécie. A confiança que depositamos no outro que faz com que compartilhemos nossos piores pesadelos, mesmo os funestos, com muita naturalidade. Perdemos a vergonha que nos envergonha. Nas horas de pesar profundo e infinito, quando estamos diante da vida e esta nos dá a impressão que passa como um carrossel desgovernado, lamentavelmente há pouca coisa que qualquer pessoa possa dizer ou fazer para nos consolar ou nos proporcionar a sensação de que tudo vai ficar bem. no momento dramático, emburrecemos e nada do que sabíamos passa a fazer sentido.

Porém, o cúmplice nos diz com palavras mudas que "haja o que houver, estarei aqui", ele também não nos deixa desistir, nem fraquejar, nos obriga a assumir toda a culpa da qual somos culpados, nos mantêm vivos.



O cúmplice é nosso lado B!