Meus caros,
Ontem senti o peso do tempo em minhas costas. Frequentemente as pessoas não me dão a idade que tenho, olha que beleza, mas só eu sei a quantidade de água que já passou debaixo da minha ponte.
Ontem, na volta do trabalho, em plena Faria Lima, ouço a seguinte conversa:
- Cara! Putz! Não vai dar para ir à sua rave.
(O cara fala alguma coisa)
- Então véio, necrosa! Necrosa!
NECROSA!!!!! PQP! Como assim?
Juro que fiz cara de horror. Imaginei uma pessoa necrosando de tanto dançar, despedaçando-se em plena madrugada. Pelo amor de Deus!
Logo em seguida pensei: - Nunca ouvi este termo, nestas condições, usada para este tipo de coisa. Gente! Tô velha!
Lembrei-me da minha primeira rave, lá pelos idos de 96, a 1ª edição Exxxxperience, a 1ª edição Skol B., no autódromo de Interlagos, festas no Manga Rosa que me levavam para cama às 14h do dia seguinte.
Enfim, arrebatou-me uma nostalgia, um cheiro de juventude que logo passou quando meu celular tocou e engatei uma longa conversa com meu amigo Mau, de Maurício, e voltei para o mundo real, ao som das buzinas e do trânsito que necrosava em plena São Paulo chuvosa.
Ontem senti o peso do tempo em minhas costas. Frequentemente as pessoas não me dão a idade que tenho, olha que beleza, mas só eu sei a quantidade de água que já passou debaixo da minha ponte.
Ontem, na volta do trabalho, em plena Faria Lima, ouço a seguinte conversa:
- Cara! Putz! Não vai dar para ir à sua rave.
(O cara fala alguma coisa)
- Então véio, necrosa! Necrosa!
NECROSA!!!!! PQP! Como assim?
Juro que fiz cara de horror. Imaginei uma pessoa necrosando de tanto dançar, despedaçando-se em plena madrugada. Pelo amor de Deus!
Logo em seguida pensei: - Nunca ouvi este termo, nestas condições, usada para este tipo de coisa. Gente! Tô velha!
Lembrei-me da minha primeira rave, lá pelos idos de 96, a 1ª edição Exxxxperience, a 1ª edição Skol B., no autódromo de Interlagos, festas no Manga Rosa que me levavam para cama às 14h do dia seguinte.
Enfim, arrebatou-me uma nostalgia, um cheiro de juventude que logo passou quando meu celular tocou e engatei uma longa conversa com meu amigo Mau, de Maurício, e voltei para o mundo real, ao som das buzinas e do trânsito que necrosava em plena São Paulo chuvosa.