Primeiro começarei pedindo desculpas pela grande ausência
Talvez um dia venha registrar alguma coisa desse período da minha vida, por hora, basta dizer que foi uma fase de imersão total no MEU SER. Olhar para nós mesmos sem que esta visão seja o reflexo do espelho, é, sem dúvida, doloroso. Fazia tempo em que não prestava atenção em mim. na verdade sabia exatamente o que não estava bom, mas assumirmos nossos deslizes, mancadas e defeitos nos envergonha. Quem nunca sentiu vergonha de si mesmo levante a mão. Contudo, é nestas horas que a cumplicidade é fundamental e é nela que encontramos nosso porto seguro. Ter alguém com quem contar faz com que o jogo de adivinha seja menos doloroso.
Cumplicidade, uma história à parte....
Há muitas coisas essenciais a um relacionamento, e este, pode ser de qualquer espécie. A confiança que depositamos no outro que faz com que compartilhemos nossos piores pesadelos, mesmo os funestos, com muita naturalidade. Perdemos a vergonha que nos envergonha. Nas horas de pesar profundo e infinito, quando estamos diante da vida e esta nos dá a impressão que passa como um carrossel desgovernado, lamentavelmente há pouca coisa que qualquer pessoa possa dizer ou fazer para nos consolar ou nos proporcionar a sensação de que tudo vai ficar bem. no momento dramático, emburrecemos e nada do que sabíamos passa a fazer sentido.
Porém, o cúmplice nos diz com palavras mudas que "haja o que houver, estarei aqui", ele também não nos deixa desistir, nem fraquejar, nos obriga a assumir toda a culpa da qual somos culpados, nos mantêm vivos.
O cúmplice é nosso lado B!
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